quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Caro Sr. Primeiro Ministro

Caro Sr.Primeiro Ministro
Sou uma jovem de 32 anos, que trabalha desde os 21, sempre fui correcta, paguei todos os impostos sem reclamar e acima de tudo sempre trabalhei dignamente.
Aos 32 anos tenho um trabalho na função pública onde recebo 683,00 de salário bruto, não tenho ADSE, não tenho caixa geral de aposentações e tenho um contrato sem termo. Sorte a minha porque ainda tenho um trabalho, mais ou menos certo e de não fazer parte das estatísticas do desemprego, mas azar o meu que quase tudo o que ganho vai para impostos, irs e segurança social.
Aos 32 anos ainda moro com os meus pais, não tenho capacidade económica para alugar ou comprar casa. Aos 32 anos não tenho filhos, como é óbvio não tenho condições.
Aos 32 anos olho para o futuro e penso seriamente em emigrar.
Aos 32 anos nem sei se um dia terei reforma apesar de descontar todos os meses para a Segurança Social. O que lhe posso dizer mais caro Pedro?(Permita-me a ousadia de chama-lo por tu), que me sinto claramente decepcionada com o rumo que a minha pátria leva e a falta de oportunidades que este país representa.
 Actualmente a única hipótese que tenho de endireitar a vida será tornar-me criminosa ou ganhar o euromilhões porque este país penaliza que trabalha.
Eu não sou economista mas o caro Pedro já parou para pensar no que está a fazer ao país?Ao cortar salários e reformas está a deixar as pessoas mais pobres, ao empobrecer o Zé povinho este vai retrair-se e se calhar (ou provavelmente) irá andar menos de carro, irá comprar menos e povovavelmente aquele passeio que fazia ao fim de semana já não vai haver, o que vai retrair a economia.
Ora ao ter menos dinheiro a circular, sem clientes aquele restaurante fecha, a loja de roupa despede mais um ou dois funcionários, as famílias que tinham planeado ter um filho ou mais um, adiam o sonho, ao haver menos crianças fecham mais escolas e ao fechar escolas mais professores e funcionários ficam sem trabalho. Eu não percebo de economia mas penso que deve ter ficado clara a minha ideia, caro Pedro.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Anda tudo a falecer

Cá em casa anda tudo a falecer, primeiro foi a arca congeladora que uma bela noite decidiu parar de respirar,assim do nada, morreu mesmo, foi um transtorno e montes de congelados para mudar para a arca da minha avó. Depois foi o meu portátil, começou com convulsões até que deu o suspiro final, diagnóstico provável: aquecimento da placa gráfica(por acaso um defeito daquela série que decidiu dar ar de sua graça 4 anos depois) e é claro que a garantia já se foi há muito. A seguir o nosso computador mais velho, que até era um grande companheiro infalível decidiu ficar com o monitor cinzento, a gente liga-o diz-lhe palavras simpáticas e ele nada, ainda não sei o que têm mas coisa boa não deve ser. Agora foi a internet, desde Segunda feira que é uma coisa que não nos assiste lá em casa, segundo os senhores da PT é o meu router que se foi. Quando eu pensava que já não me podia falecer mais nada lá em casa, ontem á noite puf lá se foi a máquina de costura, oh pá ninguém merece!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Nem sei...

...o que é pior o meu Chefe a cagar na casa de banho do trabalho? Ou o meu Chefe a cagar e a falar ao telemóvel ao mesmo tempo? Vou pensar duas vezes da próxima vez que lhe ligar,iac!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sabes que estás a ficar parveca...

...quando em vez de pasta de dentes metes gel de limpeza na escova de dentes.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Gosto quando...

...me ligas só para dizer que tens saudades minhas.

Há um ano atrás

A última vez que cá vim foi há um ano atrás, há um ano atrás estava literalmente parva com um desgosto de amor. É parvo sofrer por uma pessoa que nos enganou mas ninguém consegue enganar o estúpido do coração, esse malandro que insiste em bater por quem não merece. Houve dias em que pensei que ia enlouquecer, sentia tanta coisa junta e por fim um vazio. No princípio deste ano o jogo reverteu a meu favor, eu encontrei novamente o amor num lugar inesperado, voltei a sentir aquele friozinho no estomago, aquela vontade estúpida de rir sozinha, aquele brilhozinho nos olhos e de repente aquele derrotismo todo do "Eu nunca mais vou amar alguém." simplesmente desapareceu e eu senti-me mais leve e feliz do que nunca. Por isso quando nos dizem que o tempo cura tudo é mesmo verdade, acreditem que quando menos esperam encontram o amor, pareçe cliché mas comigo aconteceu de verdade.